1ª parte: OK!

E lá se vai São Paulo.
Boa estadia, boas observações, excelentes caminhadas.
Já está fazendo parte da nossa viagem.
Próxima parada... Havana!
Próximo post?
Só em fevereiro...

A estréia Tricolor

Este texto vem um pouco tarde porque após o jogo iniciamos nosso deslocamento a Cuba.
Estaremos em São Paulo até quarta e por aí o blog vai seguindo...

Sábado foi um bom dia de futebol.
Não diria que foi surpreendente, pois o papinho da imprensa vermelha não me seduz.
As dificuldades de um início de temporada são normais.
Há uma predominância de trabalhos físicos e a amostragem dos jogos treinos jamais se aproxima da realidade de um time para o resto da temporada.
Contra o 15 - aí um jogo de verdade -, um bom primeiro teste.
Deu para notar que Vagner Mancini é um treinador bem diferente de Mano Menezes.
o time jogou para frente, com formação ofensiva, mesclando um 4-5-1 com o clássico 4-3-3. Jonas e André Luís faziam a aproximação e icomodaram muito o setor de meio defensivo do adversário.
Outra boa atuação foi do lateral-direito Paulo Sérgio.
Observei muito este jogador durante o jogo, pois este é um setor que tem tido problemas crônicos desde a saída de Arce, ou seja, lá se vão mais de 10 anos que jogadores vêm e vão e fardam muito mal a camisa 2 do Tricolor (à exceção de Ânderson Lima).
No lado esquerdo, Anderson Pico jogou muito bem - outro jogador de bom chute de fora da área.
E aí é que resta um antagonismo interessante.
Ao mencionar anteriormente Souza e Roger, eu saudava a estratégia de se ter um time com bons chutadores de longa distância, retirando-se um pouco a dependência de bolas alçadas na área em direção a um centroavante referência.
Acontece que o jogo mostrou a total ausência desse tipo de jogador.
Reinaldo - e mesmo Tadeu, que entrou depois - não foi esse homem, se caracterizando mais como um atacante que carrega a bola em direção ao gol.
Isso é algo que Mancini precisa ver com carinho, porque estruturando bem um ataque com diversas alternativas, teremos jogadores de meio que podem chegar chinelando a bola de longe e laterais que sobem na ala para disponibilizar o jogo aéreo.
Mesmo assim, foi apenas o primeiro jogo - e contra um time muito fraco.
A segurança de que se está no caminho certo somente vem com a continuidade do trabalho bem feito e dos resultados positivos dentro de campo.
Os 3 a 0 iniciais são muito menos do que uma amostra, inclusive, não são sequer indicativo, apenas apresentam um grupo de jogadores que sabe jogar bola e que tem potencial para evoluir.
De negativo, apenas a estréia de Peter - meio perdido e errando passes fáceis.
Nas arquibancadas, o bom e velho show e o agradecimento final dos jogadores.
Está bom de mais ir ao Olímpico ultimamente.

Mais sobre o Grêmio no Apito do Blackão:
- GRÊMIO: INCÓGNITA ≠ RUINDADE/QUALIDADE
- [G’08] GRÊMIO 3×0 15 DE CAMPO BOM

Dá-le Grêmio!
JAMAIS NOS MATARÃO!!!

A velha roupa colorida...

Em Cuba, uma - assim por dizer - ditadura, será que veremos cenas como essas?





Leia no Diário Gauche:
- Dona Yeda parte para a ignorância

E no RS Urgente:
- CRÔNICA E IMAGENS DE UMA QUASE-TRAGÉDIA

Fotos de Leonardo Melgarejo

A praia, a noite, o dia e a chuva

fotos: Têmis

Roger e Souza

Ouvir as rádios de Porto Alegre no que tange a cobertura esportiva tem sido um belo exercício de paciência.
Ainda mais para quem é Gremista, já que a crônica esportiva é povoada em sua maioria por colorados travestidos de imparciais, mas que não escondem sua preferência clubística nas piadinhas e ironias de seus comentários.
E há uma rádio por aqui que anda vestindo a camiseta vermelha com louvor, diga-se de passagem.
É a band, a qual me acostumei a chamar de rádio inter.
Quem comanda as contratações nessa empresa conseguiu a proeza de colocar praticamente 100% de vermelhinhos utilizando os microfones.
Entre os comentaristas, há um ex-dirigente do time da beira lago que o seu esporte favorito é nos encher de piadelas e análises estapafúrdias, tratando, juntamente com seus asseclas que o chamam de "mestre", com empáfia e ironismos a temática do futebol Tricolor e com críticas - construtivas até, o que corrobora com a tese do coloradismo - o andar da carruagem vermelha.
Pois bem, descobri dois aliados para lutar contra essa situação: o dial e o botão de desliga.
Parei de ouví-los.
Pena, pois até há bons - poucos - repórteres por aquelas bandas que, mesmo colorados, são profissionais.
Mas esses outros, narradores e comentaristas, são bufões.
No dial, então, passei a sintonizar outras bandas procurando reduzir o volume de cretinices e ir atrás de mais análises minimamente sérias e informações mais apuradas.
Numa dessas, deparei-me com a entrevista do meia Roger, ex-Fluminense, Corinthians e Flamengo e atual Débora Seco (que informação ridícula e nada a ver! Mas aparentemente a que se dava mais relevância entre todos os jornalistas envolvidos na cobertura de sua apresentação no Tricolor).
Roger é um meia que se destacou no Fluminense.
Veloz, de grande técnica, tem um chute potente de fora da área e boa visão de jogo.
É um daqueles meias que todo o time procura e precisa.
É, ou era?
Pois após sua passagem pelo Flu, Roger nunca mais foi o mesmo.
Alternou muitos mau momentos com poucas boas exibições.
Sua vida virou ao avesso, ficando o futebol mais como um hobbie e sua vida social mais como profissão.
Na sua cabeça só dava baladas e mulheres famosas, circuitos de moda e páginas de revista high society.
Esse é o Roger que o Grêmio contratou? Da famosa turma do chinelinho?
Se fosse, seria apenas uma jogada de marketing, como demonstra a foto..., mas, a julgar pelas palavras do próprio - e creio que isso deva ser levado em consideração -, não.
Roger quer jogar.
Disse em alto e bom tom que é uma nova fase em sua vida.
Em todos os outros clubes em que chegava, chegava com status de estrela.
Aqui, chega com desconfiança e tem consciência disso.
Sabe que precisa jogar bola, quer e gosta disso - foi um jogador que lá no início lhe davam o apelido de "Maradoninha".
Se este for o jogador que o Grêmio contratou, com vontade de jogar, com empenho e dedicação para ao menos se aproximar do que ele já foi, bom, daí seu nome será bradado aos sete ventos pela imensa torcida Tricolor.
Caso isso não se confirme, com certeza todos não serão nem um pouco amorosos com sua figura - assim como ele tem o sido, com certeza, com suas mulheres...

Sobre Souza, só comento porque ouvi o jogador falando.
Especulação não cabe aqui no blog.
Souza disse com todas as letras que está acertado com o Grêmio.
Mencionou que Muricy não é problema para sua liberação, mas que é preciso o Grêmio se acertar com o São Paulo.
O Tricolor está oferecendo contrato de 3 anos com salário dobrado daquele que recebe lá no Morumbi.
Viria como Marajá da bola, uma senhora que ele tem tratado muito bem ultimamente.
Souza sempre foi um daqueles 12º jogadores.
Era um excelente reserva, até que, por questões de grupo, Muricy começou a utilizá-lo em diversas posições em sua esquadra.
De tapa-buraco, o jogador passou a ser peça fundamental na variação de esquemas do excelente treinador.
Desempenhava papel de ala e meia defensivo pela direita até se firmar como uma espécie de terceiro homem de meio-campo que se aproxima - e faz gols - pelo quarto direito do campo de ataque.
2006 e 2007 foram anos de afirmação para Souza.
Espera-se que este cartel positivo de atuações venha junto em sua bagagem e que farde bonito com o manto Tricolor.
Seria um bom acréscimo ao lado direito do time, reduzindo a carência histórica que este setor tem apresentado.
Dessa forma, ao lado de um Roger "reabilitado", o meio passaria a se constituir em uma arma de longa alcance, já que os dois jogadores chutam, e bem, de fora da área.
Sempre gostei de chutadores - acho-os imprescindíveis.
Jogar apenas com a referência de dentro da área, com dependência de centroavante, só com fenômenos como Jardel o foi.
Sem esse tipo de jogador, é preciso pensar o 11 como um todo, dentro de suas possibilidades e alternativas de se constituir um gol.
Mano Menezes montou um time dependente de bolas alçadas na área.
Um time de gigantes que, sem bons cruzadores, viravam postes.
Com Diego Souza, finalizou a temporada com uma única jogada qualificada pelo meio que não fosse a do jogo aéreo - enfim, nitidamente esgotou-se.
Então, digamos que Roger venha a ser um bom jogador e Souza concretize a sua vinda, agregam-se, assim, ao até o momento parco time, atributos de velocidade - o que não tinha de jeito nehum no moroso time de 2007 -, técnica e chute de longa distância.
Faltariam, agora, a consistência defensiva com dois bons laterais e um finalizador, ao menos médio (poderia ser o Perea?), na frente.

Esta não é uma análise positiva.
É somente uma análise.
Se torna positiva porque se compara com as opiniões parciais enlatadas dos cronistas da bola.
É algo que não se vai ouvir, por exemplo, na rádio inter.
Lá eles dizem que o Grêmio não precisa contratar, porque já venceu o Flamengo e o São Paulo e vai bem assim...
Coisa de torcedor, não de profissional.

Dá-le Grêmio e seguimos!

JAMAIS NOS MATARÃO!!!

2 da série "conversa pra boi dormir"

Diretamente do Blog do Kayser.

Um baque na auto-estima Tricolor

Na última sexta-feira terminou mais uma novela com o Grêmio e seus dirigentes como protagonistas.
Foram 2 meses de especulações para todos os lados no caso Diego Souza, com direito a certezas, por parte de Pelaipe, de que o jogador e seu empresário queriam a sua permanência no clube.
Aliás, especulações parecem ser o grande motor da imprensa, que mantêm um grupo de dirigentes na mídia na maioria do tempo em que o tema é o Tricolor.
As análises sobre o futebol e sobre os jogadores e o treinador novo acabam por ser muito incipientes e superficiais.
São mais e mais mentiras que não sei a quem servem.
Tentativas de levantar a moral do clube que vê o seu rival manter grandes jogadores e aumentar a cobrança pela contratação de grandes nomes.
Mas é uma pressão estranha, parece que vem mesmo é de uma tentativa de rivalização que os grandes meios de cobertura esportiva procuram acirrar para movimentar os 2 meses do ano sem futebol.
Ocorre é que caem nessa "pegadinha" facilmente - até alimentam isso.
É o caso de Diego Souza, por exemplo.
Tudo, simplesmente tudo o que Odone e Pelaipe prometeram com relação a este jogador não aconteceu, inclusive as suas certezas seguidamente proferidas nos microfones das rádios.
É muito parecido com o comportamento de péssimos políticos por aí - hmmmm, e o que o Odone é mesmo?
Diego foi para uma equipe que pagou menos do que o Grêmio oferecia.
A aura de "clube pequeno" baixou na Azenha com esse baque, porque quem topou e decidiu em ir para o Palmeiras foi o jogador, não o Benfica.
Clube de futebol em lugar nenhum do mundo rasga milhares de Euros em razão de birra entre clubes...
Particularmente, não desejava mais que o jogador permanecesse.
Achava pornográfica a quantia de 4 milhões de Euros, sem sentido.
Mas a direção apostou tudo nele, foram roteiristas de sua própria tragédia novelística.
Ao invés de realmente cancelar o negócio, sair com a cabeça erguida e com moral, estão com a credibilidade ferida (que já não era lá essas coisas) e infringiram ao manto tricolor uma baixa auto-estima que não lhe pertence.
Mas que este infortúnio seja apenas isso mesmo: um erro.
Parem de falar em Souza, Renato e D'Alessandro.
Trabalhem sério, em silêncio, com inteligência.
Futebol é assim.
E que os políticos se decidam de uma vez por todas: ou o Grêmio ou a política!

Rumo à Cuba!

Dia 20 eu e a Têmis estamos embarcando em direção à ilha de todos os cubanos e de Fidel!
Será uma grande viagem de conhecimento.
4 dias em Havana e 2 em Varadeiro - uma península isolada para turistas, recheada de resorts.
Alguém tem alguma dica?
Nós temos. Assista aos mini-documentários do blog: Em Cuba!
Vale à pena - estiveram em cartaz no Canal Brasil, inclusive.
Nós vamos levar filmadora, máquina fotográfica e laptop.
A intenção é questionar 'o que é liberdade' para cubanos e turistas.
Vamos ver o que sai disso...
Hasta!!!

O QUE VAI ACONTECER QUANDO FIDEL MORRER?
Com a palavra a escritora Adelaida de Juan...

...pra começar 2008.

2008 começa praticamente igual a 2007 para a crônica esportiva gaudéria - 95% vermelha, diga-se de passagem.
O Grêmio é uma bosta, não tem time, precisa contratar 382 jogadores se quiser se aproximar do rival I. Porto Alegre, que conta com o melhor grupo do mundo e, agora, é bicampeão mundial - o que será colocado no símbolo novo? Já tem um cifrão, uma coroa do Real Madrid, será que vem um barril de petróleo? Ou uma burka?
Pois as análises têm sido as mesmas, as ironias também.
Pode ser um bom presságio.
Mas este blog sai desse oba-oba com cheiro de morango mofado da safra de 2007 e entra de cabeça nas perspectivas Tricolores.
Começou com a leitura desta boa postagem no Apito do Blackão.
- GRÊMIO: 2008 COMEÇA LENTO
E, agora, apresenta as suas impressões, avisando que não comentará especulações que servem somente para dar pano para ironismos e para encher lingüiça de uma mídia esportiva preguiçosa, que não trabalha, não faz programas especiais, reportagens, nem análise, só entrevista especuladores por telefone e corneteia, mais nada.

Algumas notícias excelentes vieram com a abertura da temporada e já são pontos bastante positivos para a temporada 2008:
- Ramóngolão, Patrício e Éverton estão fora
Mas há outras coisas que chamam a atenção - e para o lado bom.
Uma delas é a contratação de Vagner Mancini.
Achei uma boa trazer um treinador jovem, mas já com experiência de campeão.
Mancini demonstrou entender de futebol no Paulista de Jundiaí com sobras e se encaixa bem nas características da idéia de futebol que a direção parece estar implementando: aposta nas categorias de base, com investimentos pensados em jogadores não muito conhecidos.
É uma política que já deu certo outras vezes no clube, quando foram bem executadas.
No início da década de 1990, lembro da direção - após a queda para a Série B - pedindo paciência para a torcida porque o Grêmio passaria por uma fase de "limpeza" e investimento em jogadores das categorias de base.
Se dizia que os resultados seriam vistos em 3 ou 5 anos.
Dessa história, surgiram Danrlei, Róger, Carlos Miguel, Mabília, Émerson, Arílson, entre outros.
E o Grêmio saiu do inferno e quase foi à final da Copa do Brasil em 1992, não fossem os roubos nos Grenais.
Em seguida, já sob o comando de Felipão, depois que Cassiá teve um ataque de nervos e decidiu largar o Grêmio, a direção, comandada no futebol por Cacalo e no clube por Koff, fez investimentos bem pensados em jogadores preteridos por outros times em suas esquadras.
Foi assim que vieram vencer no Tricolor Paulo Nunes, Jardel, Luis Carlos Goiano, Dinho e Adílson e estrangeiros bem contratados como Arce e Rivarola.
Foi uma fase muito boa destruída pela falta de planejamento posterior e roubalheira de uma gestão parceira da ISL.
Em 2005, novo inferno e novos investimentos bem pensados, valorização das categorias de base e conseqüente ascensão no cenário do futebol internacional.
Agora, em 2008, há uma certa vantagem que antes não havia: a necessidade de limpeza não é tão drástica, mas de manutenção aqui e ali.
Já há uma certa base de time, um esqueleto - ao contrário daqueles outros tempos, quando se teve que começar tudo do zero.
Há, ainda, as dificuldades financeiras permanentes.
E, aí, que, na minha opinião, restam as manobras mais iportantes para a construção de uma base sólida de uma política de futebol de sucesso.
Nesse ponto, ao que tudo indica, é no mínimo coerente o que a direção Tricolor, capitaneada pelo inconstante Arena Odone, vem fazendo.
Com dinheiro nos cofres, mas com muitas dívidas, está pesquisando o mercado e se livrando de altos salários e fazendo contratos maiores do que 1 ano com os reforços apresentados - o que gera possibilidade de retorno posteriormente.
De uma certa forma, ajuda o fato de não se disputar a Libertadores este ano, pois a competição demandaria altos investimentos para montagem de uma equipe para vencer, que valeria a pena em um semestre, mas que ficaria "pendurada" no segundo semestre, em contratos de empréstimo de um ano, com sérias dúvidas quanto à manutenção dessas peças para a temporada seguinte.
Dessa forma, sem vitória na Libertadores = custo-benefício muito alto e restante do Brasileirão prejudicado pela falta de comprometimento de parte do grupo - o que aconteceu em 2007.
Algumas medidas, ao meu ver, precisam, então, serem tomadas por esta direção para que a seriedade da política que aparentemente emprega se mantenha:
1º) eliminar qualquer relação com política nos cargos do clube. Chega de deputado, secretário, CC, ou coisas parecidas (todo mundo no escândalo do Detran era dirigente do Grêmio!). A gente precisa de gente comprometida com o clube, não com projetos pessoais de ascensão política. Ou o Odone larga o osso do Grêmio, ou larga - por hora - a política;
2º) nada de Arena e Grêmio Empreendimentos sem a casa arrumada. Chega de se endividar. Tem que parar a bola de neve e só tem um jeito disso acontecer com um clube de futebol: com FUTEBOL, não com hotel, shopping center ou cinema;
3º) adeus, Diego Souza! Pra que esse apego todo?! Pega esse dinheiro que se está falando em investir no cara e traz dois bons jogadores, jovens, entre 23 e 27 anos, e faz contratos de 3 ou 4 temporadas;
4º) abertura total já da eleição para presidente do clube aos sócios. Nada de controle das candidaturas com cláusulas de barreira no Conselho;
5º) tem mais, mas vou parar com essa aqui: MARKETING decente! Chega desse orgulho idiota e errado da birra com Ronaldinho Gaúcho. Traz o cara pra cá, faz placa, busto, estátua. Lança camiseta comemorativa, faz proposta pra ele largar o Barça e vir buscar novos desafios aqui no Grêmio, já que a carreira dele precisa disso. Diz que vai fazer empréstimo de um ano, conversa com ele, usa isso. Vai vender camiseta do Grêmio até em Dubai, onde não se joga futebol!

São algumas coisas que podem tornar o clube em uma instituição séria e sólida.
Está mais do que na hora.
Não é à toa que o São Paulo é essa força toda. É pura organização.
Não é à toa que o interzinho foi campeão do mundo, o Miranda limpou a chinelagem da beira lago (mas eles estão de volta!). Deu no que deu.

Já com relação ao plantel, façamos algumas considerações:
GOLEIROS
Marcelo e Vitor bastam. Ainda há bons goleiros mais jovens nas categorias de base.

LATERAIS
Pela esquerda está ok com Hidalgo e Pico. Vendam o Bruno Teles.
Pela direita, acho uma boa a volta do Luiz Felipe, tendo também o Felipe Mattione. Não conheço esse Paulo Sérgio que chegou.

ZAGUEIROS
Léo é acima da média. Teco é bom. Matheus não vi jogar ainda e Pereira e Thiego são muito fracos.
Se o Wagner evoluir bem, está bom.

VOLANTES
Eduardo Costa é acima da média. Willian Magrão e Adílson se equivalem na mediocridade, mas podem evoluir, e Júnior está há mais de um ano sem jogar, é uma incógnita.
Precisa contratar um titular.

MEIAS ARTICULADORES
Peter tem boa referência, é forte e faz gols - acho que foi uma daquelas contratações bem pensadas. Vi o Maylson ser lançado em dois jogos do último Brasileirão pelo Mano e gostei do que vi. É um jogador com visão de jogo que abusa das bolas enfiadas - fazia horas que não via um meia assim por aqui, pode ser um grande jogador. Danilo Rios é medroso, mas jovem. Itaqui é o eterno sub-20.
Esqueçam o Diego Souza e tragam dois bons jogadores, um com 30 ou 31 anos e outro na faixa dos 27.

ATACANTES
Perea e Reinaldo não conheço. Jonas e Tadeu são fracos, mas este último surgiu bem no São Paulo, porém foi acometido por lesões que o prejudicaram. Jhonatan é promessa e Rodrigo Mendes é, com essas lesões, ex-jogador, infelizmente (quem sabe, se saudável, não é o meia aquele que menciono ali em cima?).
Se Perea e Reinaldo forem bem, não precisa de outro atacante, mas, sim, subir mais alguém da base.

No meu balanço, então, por enquanto - até as primeiras amostragens de dentro do campo -, o Grêmio precisaria contratar 3 jogadores em 2 posições.
Nada muito caro, mas bem pensado.
Fazer render essa pré-temporada e a primeira fase do Gauchão para consolidação de um esquema de jogo é imprescindível.
Mancini precisa trabalhar muito, porque o momento agora é de formação, não de montagem.
Depois, com o andar da carruagem se terá bem ao certo onde o reforço certo é mais necessário.

Sei lá, posso estar sendo positivo demais, mas acho que as coisas estão andando bem até o momento.
Ah! E nada de botar o caBritto na sala...

Saudações Tricolores aos amigos que comentaram no outro post e vamuquivamu!!!

DÁ-LE!
JAMAIS NOS MATARÃO!!!

Encerrando 2007...

Alguns momentos bons e ruins do Tricolor em 2007.
Aqueles inesquecíveis e aqueles detestáveis.
Claro, minhas indicações.
Vale o pessoal apontar outros...

PIORES DENTRO DO CAMPO
27/02 - Grêmio 0X0 Cúcuta Deportivo (COL)
Estréia do Olímpico na Libertadores/07. Estádio cheio, abarrotado.
Muita confusão na rua, desorganização, despreparo da Brigada Militar.
Em frente ao Portão 10, uma massa de gente se empurrava para entrar.
Os inteligentes cavalos, sob a batuta dos imbecis brigadianos, entraram multidão adentro para "acabar" com a confusão.
Resultado: caos, muitos feridos.
Cheguei a temer por minha vida.
Saí fora daquele pandemônio e fui para o Portão 13.
Naquela época somente no 10 os sócios poderiam entrar. Eu ia tentar argumentar e entrar de qualquer jeito, porque não fazia sentido aquilo.
Faltou luz, pulei a roleta.
Lá dentro, espetáculo na arquibancada e um jogo ridículo: 0 x 0.

15/03 - Tolima (COL) 1X0 Grêmio
Perder pro Tolima é sempre momento entre os piores...

11/04 - Cúcuta Deportivo (COL) 3X1 Grêmio
Banho de bola.
Saiu barato.

15/04 - Caxias 3 X 0 Grêmio
Nossa, que horror!
Eu não acreditava no que estava olhando.
Um time covarde - mais uma vez! - e atrapalhado.
Bola espirrando pra cima, goleirinho catando borboleta e gol deles.
Fiasco total.

13/05 - Paraná 3x0 Grêmio
Estréia no Brasileirão.
Ô touca dos infernos!

16/05 - Defensor 2x0 Grêmio
Um jogo ridículo em que Mano Menezes demonstrou toda a sua covardia em jogos fora de casa - o que foi uma marca do Grêmio na temporada toda.
O time uruguaio muito fraco abusava dos chutões para o alto, em direção à área do Tricolor.
Era a única jogada deles, fácil de marcar, fácil de armar contra-ataque, mas não.
Gol fora era heresia e o treinador colocou o Grêmio acuado em sua área.
Resultado?
Dois gols babacas, podendo ter havido mais...

06/06 - Santos 3x1 Grêmio
Quase tive um ataque cardíaco.

09/06 - Vasco 4x0 Grêmio
Teve até gol do vovô Romário!
Incrível, só o Grêmio mesmo...

13/06 - Boca Juniors 3x0 Grêmio
20/06 - Grêmio 0x2 Boca Juniors
No primeiro jogo, o juiz meteu a mão expulsando o Sandro Goiano, o que desestabilizou o time.
Depois, o centroavante Patrício, do Boca, tratou de liquidar as nossas chances de um tricampeonato na Libertadores.
Na volta, no Olímpico, muita esperança e pouco futebol do Tricolor.
Riquelme jogou muito.

14/07 - Grêmio 1x1 Palmeiras
Este, para mim, um dos jogos emblemáticos na campanha do Brasileiro deste ano.
Gol de Ramón no primeiro tempo.
O que fez Mano?!
Recuou o time.
Gol do Palmeiras e bau-baus vitória...

28/07 - Grêmio 1x1 Atlético-PR
Exatamente a mesma coisa do jogo do Palmeiras.

02/08 - Figueirense 1x0 Grêmio
Outra touca...
Jogo horrível, gol do Peter, resultado normal.

12/08 - Corinthians 2x1 Grêmio
Grêmio faz 1 a 0 no risível timinho.
Está em cima, é muito melhor em campo.
O pseudotreinador Carpegiani tira um meia e coloca mais um atacante, um tal de Arce, boliviano, muito ruim.
Está aberto o caminho.
O que faz Mano?
Recua o time e entrega o jogo em 5 minutos.
Lá se foram 3 pontos importantes...

29/08 - Sport 2x0 Grêmio
Tomar gol do Carlinhos Bala só não é pior do que levar do vovô Romário...

03/10 - Grêmio 2x2 Atlético-MG
Outro jogo que atrapalhou os planos de título e Libertadores.
Baita entregada do Saja!

21/10 - Flamengo 2x0 Grêmio
Odeio perder para o Flamengo!

03/11 - Grêmio 1x2 Figueirense
Disparado o pior momento de 2007.
Se restava alguma chance de alguma coisa, esta foi sepultada neste jogo.
Um joguinho miserável, com todo mundo jogando muito mal mesmo!

02/12 - Grêmio 1x1 Corinthians
Quase o já-contratado-pelo-timinho Mano Menezes entrega a rapadura.
Já imaginou a fúria das arquibancadas?
E do resto do país?
Foi quase, mas não foi...


MELHORES DENTRO DO CAMPO
24/01 - Grêmio 4 X 0 15 de Novembro
O 15 estava engasgado desde o ano anterior, quando da nossa desclassificação na Copa do Brasil nos pênaltis...

15/02 - Cerro Porteño (PAR) 0X1 Grêmio
A estréia na Libertadores não poderia ser melhor.
Golaço do Lucas e defesa, no último minuto, de pênalti pelo Saja.
Grande vitória fora de casa.

22/02 - Grêmio 6 X 2 Brasil-PE
Jogo com muita chuva.
Partidaça do dispensado Douglas.

11/03 - São Luiz 4 X 5 Grêmio
Jogo maluco.

20/04 - Grêmio 4 X 0 Caxias
Outro da série "increditável".
Levamos duas sobrinhas de um amigo no jogo.
O primeiro jogo delas.
A arquibancada estava elétrica, assim como o jogo iniciou eletrizante!
1, 2 e 3 - 3 a 0 já no intervalo!
Toma, Caxias!
Mas o segundo-tempo foi meio tenso.
Tuta marcou de cabeça e aliviou todo mundo.
Depois, foi só festa!

24/04 - Grêmio (BRA) 1X0 Cerro Porteño (PAR)
Última rodada da primeira fase da Libertadores.
Só a vitótia interessava.
Jogo difícil, ferrolhaço do Cerro.
O bosta do Éverton entra.
Eu já ia entregando os pontos.
E o animal faz o gol!
Única coisa que ele fez de bom no Grêmio...

29/04 - Juventude 3 X 3 Grêmio
06/05 - Grêmio 4 X 1 Juventude
Os dois jogos foram muito bons!
No primeiro, o Grêmio parecia que venceria fácil.
Eu estava lá no Jaconi.
Gol do Carlos Eduardo em falha clamorosa da defesa do Juventude.
Mas eles viraram.
E como são chatos esses torcedores ridículos juventudinos!
E, no final, riu melhor quem riu por último.
Gol do Tuta nos descontos e cervejada depois do jogo!
Em Porto Alegre, um passeio.
Depois, Goethe e festa do bicampeonato!

09/05 - Grêmio 2x0 São Paulo
Jogo pegado.
O São Paulo é um timaço.
Mas o 1 a 0 que levamos em São Paulo dá esperanças.
A torcida está empurrando muito.
Gol no primeiro tempo, um sentimento de que vai dar tudo certo.
Mas a coisa começa a encrespar.
Contra-ataque dos paulistas daqui, outro dali.
A bola não chega mais no ataque.
Daí, faltando alguns minutos para o fim, golaço de Tcheco!
Explosão total na arquibancada!!!

20/05 - Grêmio 2x0 Fluminense
Segundo jogo do Brasileirão, primeiro em casa.
Passeio pra cima dos cariocash.
É sempre bom!

23/05 - Grêmio 2x0 Defensor (4x2)
Outro jogo muito tenso.
Não deu nos 90 minutos iniciais.
Foi para os pênaltis.
O Grêmio nunca ganha nos pênaltis.
Escolheram a goleira bem em minha frente.
Ironia do destino, Ramóngolão marca o último gol, o tento da classificação!

30/05 - Grêmio 2x0 Santos
Mano tirou Luxemburgo para bailar...

24/06 - interzinho 0x2 Grêmio
Diego Souza comeu a bola!
O interzinho nem viu a cor!
Patrola total no salão de festas Tricolor!!!
Um Grenal como há muito não via.
Superioridade total do futebol de verdade para cima dos do papel...

07/07 - Atlético-MG 0x1 Grêmio
Acho que o Tricolor nunca havia ganhado do galinho lá em BH...
Golaço do Diego Souza.

02/09 - Grêmio 3x0 Botafogo
O Tuta fez até gol por cobertura...

05/09 - Grêmio 3x1 Vasco
Outro passeio pra cima de cariocash.

16/09 - Grêmio 1x0 interzinho
Este jogo está nos melhores porque foi uma vitória incontesti.
Mas também poderia entrar nos piores, porque dava para ter tocado 4 ou 5 pra cima dos risíveis morangos mofados de papel.
Mas o Mano recuou o time depois do gol.
Até o Marreta deitou e rolou...
Faltou ambição.

23/09 - Grêmio 1x0 Santos
Baila comigo, Luxa!

30/09 - Juventude 1x2 Grêmio
Fui no Jaconi, mais uma vez.
Churrascada, ceva e um bom jogo.

13/10 - Grêmio 2x1 Goiás
Um filme de terror que, no final, se transformou em uma grande virada.

02/12 - 16h Grêmio 1x1 Corinthians
Adeus, timinho!!!


PIORES FORA DE CAMPO
- obsessão Arena Odone
- falta de transparência nos projetos para o novo estádio
- Antônio Britto
- tentativa de manipulação na eleição para o Conselho, depois para a presidência do Conselho (em ambas, Odone disse que renunciaria se o que desjava não se tornasse realidade. Perdeu as duas e não renunciou. No dicionário, isso significa falta de hombridade...)
- Grêmio Empreendimentos
- Amoroso

MELHORES FORA DE CAMPO
- Geral do Grêmio
- reação da torcida no caso caBritto
- Quadro Social em 40 mil
- eleição do Conselho Deliberativo
- início de processo de transparência nos projetos para o novo estádio
- Rodrigo Caetano


No balanço, 2007 foi um ano positivo.
Apesar de haver muitos pontos negativos, os momentos positivos suplantam e assumem a referência do ano.
Derrotas acachapantes como as das finais da Libertadores perdem no peso final - em minha opinião - para momentos como as vitórias sobre Cerro, São Paulo, Defensor, Santos...
Sem falar que foi na final!
Ou seja, vice-campeonato não faz mal a ninguém, aliás, até faz, para o resto que ficou de 3º para diante...
No Brasileirão, apesar de uma pequena queda no rendimento comparando-se o ano de 2006, quando terminou em 3º, ficou em 6º, sem chegar à zona da Libertadores, mas ainda no topo.
Os deslizes também não superam bons momentos, como as vitórias fáceis nos Grenais.
Aliás, a superioridade regional do Tricolor foi evidente demais em 2007.
Juventude e interzinho foram bons fregueses e nem de perto ameaçaram a nossa hegemonia.
Comparando-se números, nota-se bem que futebol não é feito de papel, mas de bola rolando no gramado...
Fora das quatro linhas, Arena Odone tentou empurrar goela abaixo o comparsa caBritto.
Levou um talagaço e teve que se recolher.
Mas acho que, no final, também rolou balanço positivo, pois a participação da torcida e dos sócios contribuiu para que uma série de coisas obscuras viessem à tona e fossem discutidas abertamente no clube.
Coisas estas de grande importância para o futuro do Tricolor.
Que continue assim!
Aliás, que 2008 seja BEM melhor!!!

DÁ-LE GRÊMIO!!!
JAMAIS NOS MATARÃO!!!