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02/10/2007

Brasileirão em números

Algumas estatísticas tiradas do site da CBF:
*legenda: v=vitórias; e=empates; d=derrotas; gm=gols marcados; gs=gols sofridos

2006 - 28ª rodada
1º São Paulo - 56 pts (16v 8e 4d - 49gm 19gs)
2º Santos - 49 pts (14v 7e 7d - 44gm 24gs)
3º Grêmio - 48 pts (14v 6e 8d - 47gm 35gs)
4º interzinho - 47 pts (13v 8e 7d - 37gm 30gs)

17º Corinthians - 32 pts (9v 5e 14d - 26gm 38gs)
18º Fortazeza - 27 pts (5v 12e 11d - 31gm 43gs)
19º São Caetano - 26 pts (6v 8e 14d - 26gm 38gs)
20º Santa Cruz - 24 pts (6v 6e 16d - 30gm 52gs)

2007 - 28ª rodada
1º São Paulo - 63 pts (19v 6e 3d - 44gm 9gs)
2º Cruzeiro - 51 pts (16v 3e 9d - 64gm 46gs)
3º Grêmio - 47 pts (14v 5e 9d - 31gm 27gs)
4º Santos - 45 pts (14v 3e 11d - 41gm 34gs)

17º Atlético-MG - 33 pts (9v 6e 13d - 42gm 42gs)
18º Corinthians - 33 pts (8v 9e 11d - 30gm 39gs)
19º Juventude - 27 pts (7v 6e 15d - 32gm 49gs)
20º América-RN - 13 pts (3v 4e 21d - 20gm 59gs)

- O São Paulo melhorou consideravelmente o aproveitamento de 2006, é o virtual campeão desta temporada.
- O Grêmio mantém a regularidade de 2006, tendo trocado um empate por uma derrota (aquele jogo contra o Corinthians?).
- Aqueles que torcem pela queda do Corinthians devem lembrar de 2006, quando o timinho estava em situação mais complicada do que agora.
- América e Juventude estão rebaixados, visto que, pela comparação dos anos, Fortaleza, São Caetano e Santa Cruz caíram, sendo que o Fortaleza estava com a mesma pontuação do Juventude agora.

Sobre as médias de público:
2006
1º 25.630 Grêmio (16 jogos) R$ 328.324,94 por jogo
2º 22.949 São Paulo (19)
3º 22.084 interzinho (19)
4º 15.711 Flamengo (19)
5º 15.692 Corinthians (19)
6º 15.239 Cruzeiro (18)

2007
1º 25.843 Flamengo (13 jogos)
2º 25.238 Sport (14)
3º 22.768 Cruzeiro (13)
4º 22.424 São Paulo (13)
5º 20.343 Botafogo (13)
6º 19.877 Grêmio (14) R$ 271.993,86 por jogo

- A majoração dos ingressos no Olímpico não seria a razão da queda de mais de 5 mil pessoas na média de público e na queda da arrecadação média?

Atlético-PR e sua arena:
2006 - 10.505 (18) R$ 179.374,11 por jogo
2007 - 9.944 (13) R$ 200.811,92 por jogo

O Grêmio, sem arena, tem arrecado por jogo muito mais do que o Atlético-PR.
Agora, faltam dados para se dizer que isso significa "lucro", pois é necessário saber os custos que cada clube tem com manutenção dos estádios...
Mas fica o registro de "entrada de grana".

3 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Guga,

Há uma porrada de fatores. E o valor dos ingressos, pra mim, é a menos importante.

Os lugares do estádio que menos vezes lotam (se é que lotam) são os lugares mais caros. Como o público mais endinheirado é menos fanático e tem mais opções de lazer e o futebol brasileiro está cada vez pior, comparecem menos.
2007 está tendo mais feriadões do que em 2006 e há dois fatores que já foram levantados por alguém: o Grêmio está tendo muito menos jogos nos domingos às 16h e bem mais jogos aos sábados 18:10h (horário horroroso).
Há mais jogos concentrados em casa no fim do mês (época em que as pessoas estão com o bolso vazio) do que em 2006.

A majoração dos ingressos influiu pouco, já que, até parte de 2006, ainda havia o ingresso para acompanhante de sócio, que custava 50% mais caro do que o valor da arquibancada inferior e a Social lotava mais do que agora.

2007 também teve muito mais dias frios e jogos em dias chuvosos do que em 2006 e pelo menos quatro rodadas do Brasileirão com pouco público porque, na seqüência, houve quatro jogos mata-mata pela Libertadores. É bom lembrar que os ingressos na Libertadores custaram bem mais caro do que no Brasileirão e houve média superior a 40.000 pagantes.

O primeiro semestre de 2007 teve pelo menos seis partidas em casa a mais do que em 2006 - diferença relacionada aos jogos que não tivemos pela Copa do Brasil do ano passado porque caímos fora precocemente.

O campeonato de 2007 já está decidido com maior antecedência do que o de 2006.

Há mais sócios neste ano do que no ano passado, agora com a possibilidade do associado entrar na Geral.

Finalmente, houve mais jogos da promoção Nestlé em 2006 do que em 2007.

O 1º semestre foi repleto de expectativas. Já o segundo é uma espécie de água no chope - salvo se o Grêmio ganhar em seqüência de Galo e Porco e a Raposa perder. Aí, sim, a torcida vai voltar ao Olímpico sabendo que há como lutar por algo além da vaga quase certa na Libertadores 2008.

Quanto a pelo menos um dos clubes que possui renda e público superiores às do Grêmio: o Maracanã reformado é uma alegre novidade para o carioca e a roubalheira diminuiu bastante no Flamengo. Então, a maior torcida do Brasil voltou a acreditar e resgatou a sua dignidade.

[]'s,
Hélio

02/10/2007, 14:42

 
Blogger Guga Türck disse...

Hélio, o fator preço do ingresso é preponderante, sim.

Pessoas próximas a mim que não são mais estudantes e querem ir a jogos eventuais não têm condições por causa do preço.
É gente que não quer se associar porque gastar cerca de 50 reais por mês nisso pode ser complicado.
Então, 30 reais apenas um jogo torna-se inviável.

Sobre a Social estar lotando menos hoje em dia, lembro que se abriu um espaço maior, na arquibancada inferior da que fica a torcida adversária e que se abriu o acesso irrestrito em todo o anel inferior para os sócios.
Lembro, também, que, para título de média de público, a CBF calcula sempre sobre o borderô, não contabilizando os não-pagantes.
E os sócios não entram nessa categoria.
Eles são contabilizados no borderô como pagantes de 5 reais - confere lá no site da CBF.
E, por último, os preços da Libertadores não eram tão mais caros que os praticados agora, não.
A arquibancada variou de 30 a 40 reais - hoje, não baixa de 30.

E tem a questão da promoção da Nestlé.
Essa reforça a idéia do ingresso mais barato = mais público.
Nestes jogos, o espaço da arquibancada sempre lota, pois o custo do café/ingresso fica em torno dos 5 reais...

Abração, cara!

02/10/2007, 15:17

 
Anonymous Anônimo disse...

Concordo com o Hélio, exceto na questão do preço do ingresso, que também considero importante - aí estou com o Guga. Muita gente não vai mais aos jogos por que tá caro demais (e imaginem só o valor do ingresso na arena...).
Mas os horários dos jogos também contam bastante: esse ano teve muito mais jogos às 18:10 (aos sábados e domingos). Contra o São Paulo, por exemplo, foi num domingo às 18:10, num frio de rachar, tanto que o Olímpico não lotou. E ainda tem os jogos de 21:45... Na Libertadores lotava o Olímpico mesmo nesse horário porque era Libertadores. No Brasileirão o pessoal acaba deixando para ir em jogos mais cedo ou nos finais de semana, já que jogo às 21:45 termina à meia-noite e no outro dia precisam levantar cedo. Um amigo meu que é colorado não pretende mais ir nos jogos às 21:45 porque mora em Viamão e aí chega em casa bem depois de 1 da manhã, e às 7 precisa estar de pé para trabalhar.
Hoje eu não poderei ir ao jogo porque tenho uma aula importante na faculdade, quem for cante por mim!

Abraços

03/10/2007, 10:43

 

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