Reforma constitucional na Venezuela
Via Diário Gauche.
Selecionei um trecho interessante de um texto que o Cristóvão fez em seu blog.
Gostaria de saber se os defensores do "livre mercado só para aqueles que têm grana" acham isso um absurdo...
(...)O conteúdo do projeto governamental, assinalou o líder sindical, também apresenta limites. “Não se inscreve numa perspectiva socialista. Absolutamente não se questiona a propriedade capitalista. O fruto do trabalho e os excedentes produzidos pelos trabalhadores e trabalhadoras continuarão sendo apropriados por uma minoria de empresários ou, no melhor dos casos, por um Estado capitalista”, indicou em referência ao artigo 115 que cria quatro novas formas de propriedade, entre elas a mista, deixando intacta a privada. Outro problema, disse Chirino, é que a nova normativa permitiria de agora em diante que as multinacionais tenham soberania sobre o solo, o subsolo, áreas marítimas e todos os recursos naturais mediante as empresas mistas.(...)
Não deixe de ler a íntegra do artigo - clique aqui!
1 Comentários:
No Brasil, Guga, as multinacionais e empresas nacionais não tem soberania sobre os produtos do solo e assim tem que ser. As empresas detém apenas a concessão sobre esse bem que continua público. É o caso da Vale. As reservas não são da Vale, mas da União. Ela apenas explora, como fazem as multinacionais e empresas privadas na Venezuela. O problema é que toda a reforma constitucional, inclusive com a reeleição eterna do presidente rei vai a referendo no mesmo pacotão. Será isso democrático? Não vamos interromper o livre fluxo, please! E que o debate franco siga.
25/09/2007, 17:35
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