Geral da Terra, do ar, do mar e da Lua... Alma das flores, das cores, das pessoas nas ruas... Geral de tudo que se vê, de tudo que se ouve, das verdades nuas.

29/01/2007

Este não será o último cigarro


Uma cena que veio à mente. Certo dia eu estava esperando o ônibus na Cidade Baixa. Era dia de lixo. Como todo dia de lixo, não podia ser diferente: carroceiros, carroceiros, carroceiros. Um destes encosta seu veículo próximo à parada, senta-se no cordão e começa a debulhar um saco de lixo. Ele junta o resto do resto: latinha, pets, comida, peças de computador, roupas. Nisso, uma mulher, à espera do ônibus, fumando um cigarro se afasta do carroceiro e vem empurrando sua amiga para longe para surrurar:

- É um nojo. Todos os dias de lixo é assim, eles abrem os sacos tiram o lixo e sujam a cidade. Um absurdo.

Junto com o final da frase, automaticamente dá a última tragada, solta a fumaça e joga a bituca no chão.

É a limpa da porquice!!!

3 Comentários:

Blogger Rica Retamal disse...

hehehehe Como diria minha mãe... "Dando moral de cuecas!"...
Ainda bem que eu pare de fumar!!! Não contribuo mais com a sujeira da cidade, nem com o mal estar da minha saude!:D

29/01/2007, 18:02

 
Anonymous Anônimo disse...

Temis:
Com a minha idade e com a rotina de mudança de endereços, já que sou casada com um militar, tenho várias histórias sobre o dia do lixo.

Quando morei em um apto em POA, a empregada da vizinha tirava o lixo cedo da tarde e como o lixeiro só passava à noite, ela depositava os sacos em frente ao meu apto (4° andar) e muitas vezes esquecia de levar os sacos para a lixeira do prédio, daí ficava aquela belezura de decoração em frente à minha porta.

Na praia a vizinha de casa colocava o lixo dela em cima da tampa da minha lixeira, o lixeiro levava o dela e deixava o meu que estava dentro. Era de rir para não chorar.

Morei em uma casa aqui em São Léo que a vizinha colocava o lixo dela na minha lixeira, já que ela não tinha. Até aí tudo bem. Só que ela nunca gravou os dias e os horários das coletas. Aí tu imaginas a confusão em frente de casa.

Contudo, me dava bem com todas estas vizinhas, mas tive que ser muito sutil para tocar no assunto e resolver os problemas.

Agora, moral de calcinhas, como esta tua história, é dose.

30/01/2007, 16:27

 
Blogger Têmis Nicolaidis disse...

Putz...tem que ter O jogo de cintura pra viver em um condomínio, em comunidade...é uma arte que tem que ser desenvolvida com muita paciência e carinho!

31/01/2007, 08:32

 

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