Duas pérolas dos defensores da moral e dos bons costumes

Na ZMentira.com.
É sempre assim: dois pesos, duas medidas.
Dependendo da classe social, nome completo, cpf, endereço e histórico familiar publicados - além de um sem-número de "ias": "poderia estar bêbado", por exemplo.

Audi A3 capota na Rua Dr. Timóteo, na Capital
Motorista e passageiro do veículo tiveram ferimentos leves
Helena Kempf helena.kempf@zerohora.com.br
Um veículo Audi capotou por volta das 6h25min desta quinta-feira na Rua Dr. Timóteo, no bairro Moinhos de Vento, na Capital. Segundo testemunhas, o carro estava devagar quando subiu na calçada, bateu em uma árvore e virou.

O motorista do carro, um jovem de 18 anos que voltava de uma festa de aniversário, disse que estava mexendo no rádio do veículo e se distraiu. Ele e o outro passageiro do veículo utilizavam cintos de segurança e sofreram apenas ferimentos leves.

— Deu um estrondo quando o carro se chocou com a árvore, até me assustei. Corri e vi que eles estavam saindo do carro — disse o porteiro de um prédio na rua, Ronaldo Bastos dos Santos.

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Escutas revelam contato de atores com traficantes
Gravações foram autorizadas pela Justiça durante investigações da Operação Naufrágio
Uma rede de interceptações telefônicas autorizadas pela justiça flagrou um galã de novelas, um humorista e um ator com histórico de confusões negociando drogas com uma quadrilha de traficantes cariocas. Segundo reportagem do jornal O Dia, os famosos estão entre os usuários de drogas flagrados durante as investigações da Operação Naufrágio, que prendeu 20 pessoas na última terça-feira. A lista com os nomes das celebridades será encaminhada ao Ministério Público Estadual.

A droga vinha do Paraguai e era vendida por R$ 15 mil o quilo, ao traficante Paulo Henrique Godinho dos Santos, o PH, 25 anos, da Favela do Jacarezinho. De lá, seguia para o QG do pó montado por José Brasil Fragata, 50 anos, e seu cunhado Rodrigo de Souza Barcellos, 36 anos, em uma casa de luxo na Barra. No local, os consumidores tinham conforto e discrição. Para isso, chegavam a pagar cerca de R$ 100 por cada grama de cocaína.

A quadrilha recebia ainda encomendas pelo telefone e muitas vezes o próprio Fragata fazia as entregas. Todos os usuários dessa rede de clientes foram flagrados nas imagens feitas pela PF. As gravações que mais chamaram a atenção dos policiais foram as de um galã de novelas. O ator mostra intimidade com Fragata e chega a orientar o traficante sobre o local de entrega. Fragata sugere uma padaria, ponto de encontro rejeitado prontamente pela celebridade, por ser perto da emissora de TV onde trabalha.

A princípio, a PF não vai indiciar os clientes vips, mas a Justiça pode aplicar advertência ou até mesmo propor penas alternativas, como pagamento de cestas básicas. Segundo o criminalista Arthur Lavigne, todos os usuários devem ser ouvidos e qualificados pela polícia.

— Quem vai dizer se é usuário ou não é o juiz — afirmou o criminalista.