Geral da Terra, do ar, do mar e da Lua... Alma das flores, das cores, das pessoas nas ruas... Geral de tudo que se vê, de tudo que se ouve, das verdades nuas.

28/11/2007

Mais da Venezuela

Em entrevista a Fórum, Izaías Almada, autor do livro Venezuela Povo e Forças Armadas, lançado ainda este mês, comentam a revolução bolivariana, o plebiscito e a integração cívico-militar. Almada é autor dos títulos Teatro de Arena, Tiradentes, um Presídio da Ditadura: Memórias de Presos Políticos e Florão da América

Fórum – No dia 2 de dezembro, o povo venezuelano votará no plebiscito de alteração na constituição. Apesar das mudanças serem amplas, a mídia brasileira discute apenas o intuito de Chávez se perpetuar no poder, ignorando questões como a diminuição da jornada de trabalho. Como o senhor analisa está situação?

Almeida – Todas as constituições, inclusive dos países mais democráticos, refletem o pensamento da classe dominante. Em 1998 para 1999, a Venezuela já tinha modificado sua constituição. Para avançar no processo de transformação social, Chávez e pensadores venezuelanos estão propondo mais uma modificação. Neste plebiscito, existem questões como a da jornada de trabalho, a regularização dos trabalhadores informais – na Venezuela há cerca de um milhão de trabalhadores informais –, demarcação das águas do país, a criação do quarto poder, o poder popular. Este poder governará o país junto do Legislativo, do Executivo e do Judiciário, por meio de conselhos cujos membros seriam escolhidos em cada bairro. É um passo muito ousado, que está gerando muito debate e controvérsia na dentro da Venezuela e fora, mas é um processo necessário para a transformação social do país. Espero que tudo ocorra pacificamente. A Venezuela está sofrendo uma pressão internacional muito grande para que a diferença entre o Não, que representa a negativa a proposta do governo Chávez, perca com uma pequena margem, para que possam invalidar o processo. Particularmente acredito que o sim ganhará.


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