Geral da Terra, do ar, do mar e da Lua... Alma das flores, das cores, das pessoas nas ruas... Geral de tudo que se vê, de tudo que se ouve, das verdades nuas.

31/08/2007

Revoltante é pouco...

Quando se vê imagens como esta aqui embaixo, é que se torna possível perceber o fim de todas as coisas muito próximo.

Há muito eu deixei de olhar tais imagens.
Sou tomado por uma tristeza profunda.
Uma revolta que remexe as minhas entranhas e me torna um ser raivoso, desesperado.
Fico com medo de mim mesmo, do que poderia fazer...
Dessa vez, resolvi olhar.
E me deparo com o sentimento esse.
O sangue pulsante ao máximo dispara meu coração.
Minhas mãos tremem dificultndo o digitar...
Não queria ter visto isso.
Prefiria não ter visto...
Mas tive que ver.
Fui através do Vi o Mundo, do Azenha.
E cheguei ao Greenpeace.
Dessa violência, o vídeo aqui embaixo.

O ocorrido foi em Juína, Mato Grosso.
Terra do governador da moto-serra, Blairo Maggi, o devastador.
Maggi foi cabo eleitoral dos mais fortes para a reeleição de Lula.
Andou ombro a ombro com ele, apertou mãos e fez acordos em nome dele.
Lula pegou na moto-serra.

Seguem alguns trechos do ocorrido:
"(...)O Greenpeace e a organização indigenista Opan (Operação Amazônia Nativa) pediram hoje ao Ministério Público Federal a apuração dos graves incidentes ocorridos há dois dias em Juína, no Mato Grosso, que resultaram na expulsão, por fazendeiros, de um grupo de representantes da Opan, ativistas do Greenpeace e dois jornalistas franceses. Entre os ambientalistas estava o coordenador do Greenpeace na Amazônia, Paulo Adario.

Cópias de duas horas de imagens em vídeo documentando ameaças, ofensas e o processo de expulsão do grupo foram entregues agora à tarde ao Procurador Federal da República em Mato Grosso, Mário Lúcio Avelar. Pela manhã, Adario fez um pronunciamento sobre o assunto durante reunião especial do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) que se realiza em Cuiabá, e pediu providências das autoridades estaduais e federais. Ontem, durante a abertura da reunião, o governador Blairo Maggi anunciou que irá pedir a presença do Exército para enfrentar a grilagem e garantir a ordem no noroeste do estado, onde está Juína. O governo do estado havia sido informado no dia anterior que o Greenpeace, a Opan e jornalistas estavam praticamente mantidos como reféns num hotel da cidade, cercados por quase uma centena de fazendeiros.

“Ao mesmo tempo em que o governo celebra e assume o mérito pela queda das taxas de desmatamento na Amazônia, o episódio em Juína mostra que sua presença ou é rala ou ainda está muito longe daqui”, disse Paulo Adário, coordenador da campanha da Amazônia do Greenpeace, que fazia parte do grupo. “É inaceitável que fazendeiros, com o apoio de autoridades locais, cerceiem a liberdade que todo cidadão tem de ir e vir e revoguem a Lei de Imprensa, cassando o direito de jornalistas exercerem sua profissão com segurança”.(...)
"

E DISTO?
NINGUÉM CANSOU???


Clique aqui e leia o texto na íntegra, no site do Greenpeace.
Clique aqui e leia no Vi o Mundo.
Clique aqui e veja mais fotos.

2 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Eu li isso no Vi o Mundo, e faço as mesmas questões que o Azenha fez: onde estão todas aquelas entidades que atacam a "ditadura" venezuelana e sua "cruzada contra a liberdade de expressão"???

31/08/2007, 20:14

 
Blogger Guilherme Mallet disse...

Só não entendi a tua tentativa de vincular o Lula com tudo isso.

A mesma mídia que persegue Lula, por diversos preconceitos raivosos, esconde essa realidade da luta por terras no Brasil.

Se tivesse alguém ali com camiseta vermelha brigando, já diriam que são movimentos ligados aos sem-terra fazendo baderna. E os fazendeiros latifundiários? São pobres vítimas, são o "lado bom do Brasil".

É foda. Faz uns dias que vi esse vídeo na página do Azenha e agora, comentando, já fiquei com raiva denovo.

03/09/2007, 02:18

 

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