Geral da Terra, do ar, do mar e da Lua... Alma das flores, das cores, das pessoas nas ruas... Geral de tudo que se vê, de tudo que se ouve, das verdades nuas.

30/08/2007

Patético

Não há outro adjetivo para utilizar na análise do que aconteceu ontem na Ilha do Retiro.
Quando um time necessita do Patrício para mudar um resultado de derrota, é porque alguma coisa está errada.
O Grêmio entrou literalmente num sentimento de "larguei de mão".
E eu já vi esse filme.
Foi em 2003.
Depois de ser eliminado nas semifinais da Libertadores naquele ano, a esquadra do buraco do amor que vestia a jaqueta tricolor abandonou o Brasileiro.
Fomos gradativamente rumando à ponta de baixo da tabela, sempre com aquele discurso de que o Grêmio não cairia.
Quando se chegou às últimas rodadas, toda e qualquer análise ao contrário de uma possível queda à segunda divisão era ridícula.
O pavor estava instaurado e foram precisos mais de 60 ônibus lotados, 4 horas de viagem e muita gritaria no Heriberto Hülse para derrotar o Criciúma e fugir da zona.
Foi um belo esforço da torcida, mesmo que inútil, porque a política de futebol do sr. Obino tratou de levar, sem chances de recuperação, o time do Trovão Azul e do melhor site do mundo para a Segunda Divisão no ano seguinte.
Hoje, há uma temerosa semelhança com aquele ano de 2003.
E como será 2008?
Igual a 2004?
Acho bom Pelaipe e cia se distanciarem de vez do Arena Odone, se livrar do fedor que ronda a política interna do clube e começar a pensar em futebol.
O grupo do Grêmio é prá lá de modesto - pra não dizer fraco.
Dá até para montar um 11 bom, mas é só mexer uma ou duas peças e despenca a qualidade.
E sem grupo, nada de Libertadores...
Tenho pena do Mano às vezes.
Imagina tu perdendo pro time do Rosembrinck e do Carlinhos Bala, jogando mal, vira pro banco de reservas pra ver se acha alguma solução e vê: Ramón e Patrício!
E eles vão pro campo...
É clima de "larguei de mão", sim.

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