Geral da Terra, do ar, do mar e da Lua... Alma das flores, das cores, das pessoas nas ruas... Geral de tudo que se vê, de tudo que se ouve, das verdades nuas.

19/01/2007

Imprensa vermelha vai tomar no verbo, seus filhos da letra!!!

É incansável o esforço que a imprensa vermelha esportiva do Rio Grande do Sul vem fazendo para desmobilizar e criminalizar um dos maiores movimentos populares de arquibanca que eu já presenciei. Como fazem com relação a movimentos sociais, publicam mentiras, opinam criando factóides e jogam a merda no ventilador, se eximindo de qualquer culpa acerca dos episódios noticiados.

Pois a Geral do Grêmio vem sofrendo esse ataque sistemático.

É fato que a crônica esportiva é de IMENSA maioria colorada, tendo o interzinho, inclusive, duas rádios: a rádio inter I (Band 640) e a rádio inter II (Guaíba 720); e um veículo impresso com articulista próprio (Correio do Povo). Sendo assim, por ciúme provavelmente, esses insufladores das massas fazem campanha para acabar com as torcidas organizadas no Grêmio.

Tenho apenas uma notícia para dar a estes "bem informados" cidadãos: NÃO EXISTEM MAIS TORCIDAS ORGANIZADAS NO OLÍMPICO.

O fato de um grupo de torcedores se organizarem em um espaço físico, ou virtual, não os transforma em torcida organizada. E tem mais. Já participei de torcidas organizadas no Grêmio. Tenho a dizer, como relato, que eram muito mais fachadas para esconder tráfico de drogas e prostituição infantil do que qualquer coisa. Me enojei e saí fora. Aliás, todo mundo saiu.

A Geral do Grêmio é, no entanto, um movimento. É autônoma e autêntica. Mudou a cultura do clube, do outro clube, do torcer no Rio Grande do Sul. Está virando ícone, assim, de uma maneira anárquica, sem diretoria, apenas com a organização da massa. De forma horizontal, até onde consigo enxergar com minha participação. Aliás, a Geral reviveu a cultura do clube, usando e dando sentido literal ao bordão: COM O GRÊMIO ONDE O GRÊMIO ESTIVER.

Esse episódio envolvendo os dirigentes colorados que resolveram afrontar uma massa enfurecida - na minha opinião, nitidamente em atitude provocadora, em conjunto com alguns repórteres para criar o fato, pois havia saída alternativa, coisa que os jogadores utilizaram e eles não - foi lamentável e - mesmo com a minha opinião - injustificável. Mas mais lamentável é injustificável é essa campanha sistemática contra a Geral. Eles tentam de todas as formas desmoralizar a torcida, ao invés de perceber que esses marginais estão em todos os lugares e são frutos dessa porra de sociedade alimentada pelo Planeta Atlântida, publicitários e idiotas bombados de plantão.

Sem mais delongas, republico texto do site da Geral do Grêmio.


O desabafo de uma torcida apaixonada

A menos de um mês do início da Taça Libertadores, o Presidente Odone afirmou que não dará ônibus para torcedores e associados seguirem o Grêmio neste início de temporada. Motivo: a confusão do aeroporto. Ou talvez o motivo seria: o trabalho sistemático da imprensa contra a Geral do Grêmio? Ou quem sabe: a demagogia dos que pedem soluções simples para situações nem tão simples? Porque não pensem que é fácil a jornada de uma torcida que se propõe a seguir seu clube aonde for, na situação em que estiver, não importa o campeonato, a época do ano, a posição na tabela. São mais de cinco anos construídos com devoção pelo Grêmio, com a doação daqueles que põem o clube em primeiro lugar, daqueles que já abriram mão de muita coisa em nome da paixão que levam no peito. São anos de calor, frio, chuva, temporais. Partidas históricas, derrotas também, conquistas e decepções . Noites mal dormidas em desconfortáveis bancos de ônibus, ônibus por vezes extraviados, viagens que acabaram no meio do caminho, hostilidades pelos quatro cantos do país, prejuízos incontáveis que foram sentidos no bolso de cada um que não se importa com nada - desde que esteja com tudo o que ama: o Grêmio.

Pois essa história sempre enaltecida pela direção, pelos jogadores e por vezes - poucas vezes, temos de convir - pela imprensa - essa história é esquecida, rasgada, amassada e posta no lixo, como se a torcida responsável pela volta da vibração ao Olímpico, pelo apoio incondicional ao Grêmio durante o difícil ano de 2005, pela recuperação do quadro social do clube - fosse inútil, desprezível e abominável. Pois nós dizemos: abominável é a hipocrisia, é a manipulação dos fatos, é a covardia dos que se escondem em redações fechadas para desferir golpes pela espalda de torcedores que querem - mais do que ninguém - o melhor para o clube.

A Geral tem suas marcas, o apoio, o canto, a vibração, o amor ao Grêmio. A Geral nunca aprovou, nem muito menos incentivou o caminho da violência, ou a prática preferida daqueles que nos reprovam, a covardia. Mas, apesar da Geral mover montanhas e ser capaz do dubitável, ela não é onipotente a ponto de controlar cada torcedor e de pressentir seus eventuais erros. Ainda mais em situações como a de quarta-feira à noite. Centenas de torcedores eufóricos esperando um importante reforço e os dirigentes do clube rival - por ingenuidade, confiança em excesso ou ousadia - desfilam na frente da multidão, param para entrevistas e desafiam a insegurança de um ambiente inesperado, quase acidental . Isso depois de inúmeras provocações, de declarações, faixas de avião e plaquetas que reiteradas vezes se propuseram a subestimar o maior título da história do Grêmio e a ridicularizar a nossa trajetória recente. Isso depois de torcedores rivais apedrejarem - pedras e estilhaços, não safanões - o ônibus do Grêmio - onde estavam os dirigentes, e também os jogadores e a comissão técnica - e tudo isso merecer não mais do que minúsculas notas de jornal. Aliás, cabe-nos indagar: por que a Polícia destina um forte aparato para a separação das torcidas em dias de Gre-nal? E quem são os dirigentes senão os símbolos máximos de sua torcida? Por que, ainda, os dirigentes não seguiram a orientação da segurança do aeroporto e não optaram pela saída alternativa, como fizeram os jogadores? Que tal imaginar a situação inversa: cem torcedores rivais e a nossa diretoria a desembarcar - sem prevenção, sem segurança no local, como de fato se viu - não aconteceria o mesmo, ou talvez pior? Não é justificativa, é comparação, a comparação é necessária e Schopenhauer diz que "toda formação de conceito se baseia em comparação". E cabe a nós, da Geral, impedir que nos conceituem e nos rotulem ao sabor dos ventos. Porque os acontecimentos que envolvem uma torcida não são tão simples - assim como ela não pode ser tachada apenas de boa ou de má, nem pode ser usada como instrumento do sensacionalismo jornalístico, que ora vende jornal superestimando os erros, ora aumenta a audiência da tv com avalanches reprisadas em slow motion.

Não queremos o reconhecimento da mídia, o tapa nas costas dos dirigentes, a idolatria de outras torcidas. Queremos apenas que nos dêem condições de continuarmos fazendo aquilo por que somos apaixonados: seguir o Grêmio, apoiando-o e, se a fé for grande, vivendo as grandes conquistas que estão por vir.

Em nome da alegria e da paixão de milhares de torcedores,

Geral do Grêmio.
JAMAIS NOS MATARÃO

1 Comentários:

Blogger Rica Retamal disse...

Uns poucos idiotas misturados a uma multidão de apaixonados!!!
Criticar sempre é mais fácil que apoiar. Mas ele JAMAIS NOS MATARÃO!!!!

Valeu Guga!!!

DALHE GRÊMIO!!!

19/01/2007, 17:34

 

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