Geral da Terra, do ar, do mar e da Lua... Alma das flores, das cores, das pessoas nas ruas... Geral de tudo que se vê, de tudo que se ouve, das verdades nuas.

03/11/2006

Documentário


Estréia no próximo dia 7 de novembro (terça-feira), às 19 horas, na sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (Porto Alegre), a reportagem cinematográfica Kuaray do Sul (58 min / português / 2006).

Esta obra integra o Projeto Sepé Tiaraju – 250 anos, uma iniciativa de valorização da cultura milenar guarani e de mobilização popular pelo respeito aos povos indígenas. Com organização da Fundep – Região Celeiro e patrocínio do Ministério da Cultura e da Petrobras. A realização do filme é da Cooperativa Catarse – Coletivo de Comunicação. Contou com apoio da Via Campesina e do Centro Indigenista Missionário (CIMI).

A exibição será única e com ENTRADA GRATUITA, seguida de debate com a presença de representantes indígenas e dos movimentos sociais.

Kuaray do Sul está na seleção oficial da 11ª Mostra Internacional do Filme Etnográfico, que ocorrerá no Rio de Janeiro na segunda semana de novembro.

Sinopse
Um filme em busca do mito guarani Sepé Tiaraju junto aos movimentos populares. De como sua luz se manifesta na atualidade: no espírito, no coração e nas ações de pessoas simples.

250 anos depois, a luta por terra e dignidade ainda é a mesma: a realização da Assembléia Continental dos Povos Indígenas, em fevereiro de 2006, na cidade gaúcha de São Gabriel, antigo povoado de Batovi, nas Missões jesuíticas, que conseguiu reunir mais de 10 mil pessoas, entre índios guaranis (do Brasil, Paraguay e Argentina) e kaingangs, agricultores sem-terra, trabalhadores do campo e da cidade, comunidades quilombolas, a juventude de movimento. Lutadores. No mesmo local onde, em 1756, Sepé e seu povo morreram enfrentando a tirania do desenvolvimento cego do homem branco colonizador. O selvagem português. O selvagem espanhol.

Kuaray do Sul conta história de uma liderança verdadeira, que representa o sentimento de força do índio em seu modo de estar vivo até hoje. Apesar do massacre que se abateu sobre o povo guarani. Apesar dos 250 anos de uma tristeza que não se apaga. Porque nasce a cada dia para manter a resistência dos que têm o destino e o direito de serem indígenas.

Batalha por terra e liberdade. São as falas deste filme.



Ficha Técnica:
(Direção coletiva)
Fotografia: André de Oliveira / Entrevistas: Jefferson Pinheiro / Som Direto: Rafael Corrêa
Edição: Jefferson Pinheiro e André de Oliveira / Montagem: Julia Aguiar

Contatos:
André de Oliveira - 51-9665.9295
Jefferson Pinheiro - 51-9835.9760
Catarse - Coletivo de Comunicação - 51-3012.5509

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