Dourando a pílula...
Então está.
Passei alguns dias pelas plagas de São Borja. Fui visitar a minha avó e a parentada que tenho por lá. Já escrevi neste blog acerca das características desta cidade fronteiriça. Aliás, só existem 2 passagens do Rio Grande do Sul para a Argentina que não sejam balsas: Uruguaiana e São Borja. Isso traz várias coisas peculiares a esses lugares. Uma delas é a enorme rivalidade. Os são-borjenses costumam dizer que em Uruguaiana é tudo diferente, que é necessário passaporte para entrar na cidade, tamanha a soberba dos caras.
Outra coisa que chama a atenção - e provavelmente isso ocorra pela enorme distância de centros urbanos maiores - é a mentalidade dos moradores de São Borja. Minha avó resumiu bem em uma palavra: TACANHA. É incrível a influência que veículos como a Zero Hora, Veja e o Jornal do Almoço têm nos cidadãos de lá. Chega a ser assustador.
Mesmo assim, é um lugar muito gostoso de se estar. A fazenda em que meus tios/primos plantam tem um rio que é afluente do Rio Uruguai. Estava correndo cheio e resolvemos pescar palometas (uma espécie de piranha) e - para minha grande surpresa - acabei fisgando um belo DOURADO com uma linha de mão! Que peixe! Tinha uns 3 kg. Comemos à noite, mesmo - 9 pessoas!
Foi bom. Valeu a pena. Arejar a cabeça com ar limpo. Churrascada, cervejada, descanso e 5 kg a mais num corpinho que já pedia regime...
É. Agora resta retornar à realidade e tocar ficha!
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