No aniversário do REI, um jogo ruim
Grêmio e Vasco abusaram da paciência. Fazia muito tempo que eu não assistia a um jogo tão ruim tecnicamente. Foram infinitos passes errados dos dois e para todos os lados. São dois times que não têm grande qualificação das suas peças e que trabalham literalmente embolando o meio-campo do adversário. Algo meio que destrutivo. E deu no que deu. Mesmo assim, o resultado não foi dos piores para o Grêmio - nitidamente, inclusive, um time superior ao Vasco.
Do jogo, mesmo, valeu só a confirmação de que mais um grande jogador se forma com a camiseta do Tricolor: Lucas. Esse garoto tem sido um gigante dentro das quatro linhas, assim como foi gigante aquele que hoje treina o time de São Januário.
Renato fez história no Grêmio e no futebol mundial. Hoje, luta para fazer história como treinador. Tem tido um relativo sucesso, visto que o Vasco tem mantido uma campanha consistente e ele é um dos 4 técnicos remanescentes da "dança das cadeiras" do Campeonato Brasileiro.
E o Renato foi REI mesmo. Aliás, ainda é. De personalidade forte, carrega consigo o amor pelo Grêmio em todos os lugares que freqüenta, em todos os clubes que trabalha. E isso motiva o ódio dos colorados. Talvez porque esse amor autêntico de uma estrela do futebol os faça lembrar que não têm um ídolo desse calibre identificado e porta-voz do seu clube. Isso irrita, sim.
Mas o melhor de Renato, com certeza, são os seus feitos dentro dos gramados. Um ponteiro legítimo. Tinha muita velocidade e driblava fácil. Renato fez gols, muitos gols decisivos. Tirando-se o do Mundial de 1983, talvez o melhor de todos tenha sido aquele quando vestia a camiseta de um outro tricolor, o das Laranjeiras. Aquele sensacional gol de barriga no Maracanã que deu o título carioca no finalzinho do jogo para o Fluminense encima do Flamengo foi demais. Vibrei como se fosse um gol do Grêmio.
E foi um gol do Grêmio! Afinal, aquele umbigo é Tricolor gaúcho com certeza!
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