A vitória do bom senso na UFRGS

Abaixo segue seqüência de mensagens que me caiu na caixa de emílio via colega Jean Scharlau.
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Salve, gente boa! O Omar me mandou agora há pouco e eu passo a vocês,
sobre o dia em que a Ufrgs aprovou cota de vagas para os sem cursinho.
Abraços,
Jean Scharlau

Caros,
Repasso com nomes abertos por ter sido autorizado.
Abraços

Omar Rösler
www.blogdoomar.weblogger.com.br

Segue abaixo o relato emocionado da nossa fotógrafa jornalista, Clarissa Pont.
Achei muito legal e por isso compartilho com vcs.
Um grande beijo,
Taís


Gente, depois de duas reuniões históricas do Conselho Universitário,
o sistema de cotas sociais e raciais foi aprovado na Ufrgs. Bueno,
isso vocês todos devem ter lido nos jornais. Foram 43 votos a favor,
27 contra e nenhuma abstenção. Segundo o reitor José Carlos
Hennemann, a vitória foi da universidade. Acontece que emoção mesmo
só sentiu quem passou a sexta feira inteira lá. Divido com os amigos
e colegas jornalistas a fotonovela da decisão do Consun, com direito
a cacique colocando colar no reitor e professores pulando com os
guris do movimento negro. Coisa muito bonita. Abraços democráticos,
Clá.

Manhã de 8 graus no Campus Central, o carreteiro da galera
já estava no fogo.

Tudo que é movimento social apareceu.

Mico do ano: Cláudia Thompson, aluna conselheira e contra
as cotas, deu piti e impediu o início da reunião. Chegou com advogado
e uma liminar da Justiça Federal embaixo do braço, alegando que era
preciso no mínimo cinco dias para analisar a proposta a ser votada. A
reunião começou só no final da manhã, quando a liminar caiu. Claúdia
Thompson saiu abanando as tranças da sala do Consun e teve que ser
escoltada até o carro, enquanto a galera gritava: "Racista, racista".
A imprensa, é lógico, adorou.

No final da tarde, professores que passaram o dia só a café
e água, abraçavam o reitor ainda na sala do Consun. Ali dentro,
depois da aprovação, o clima era de festa.



Do lado de fora, também.