Já somos vice-líderes

Existe um misto de várias coisas no sucesso futebolístico do Tricolor.
A primeira - e talvez a mais importante - é a total desvinculação da política de futebol da mixórdia que seu Paulo Odone vem promovendo internamente no clube.
O Diretor de Futebol Paulo Pelaipe bem que tentou jogar no ventilador aquela coisa fedorenta, dizendo que, caso não se aceitasse o caBritto, não se contrataria mais ninguém...
Provavelmente percebendo o tamanhho da cagada - depois dos milhares de e-mails -, o cidadão voltou atrás e não se manifestou mais a respeito.
Depois tem a extrema competência de Mano Menezes.
Sinceramente, não concordo com o extremo defensivismo volantista que ele faz.
O Grêmio sempre joga atrás, esperando. Não interessa contra quem.
Ele é, também, paternalista ao extremo com alguns perebas como o Ramón.
Mas é de uma inegabilidade insana o sucesso do seu trabalho.
Talvez por saber que conta com perebas em mãos que executa um esquema com 6 no meio campo e 1 no ataque.
E o cara conseguiu levar o Grêmio ao topo da tabela depois de um mês em que os melhores jogadores estavam no Departamento Médico, se recuperando de lesões.
Um mês com muito Ramón e Éverton.
Mas um mês também de Diego Souza.
Este último que não foi muito bem ontem, na Batalha dos Aflitos Revival.
Quem se destacou foi o jovem Carlos Eduardo e Tcheco - finalmente!
Mas tem uma pecinha que tem feito uma grande diferença nos últimos jogos.
É o carinha daquela foto ali de cima.
Mil vezes uma Tuta gordacho, com 150 quilos, do que um Éverton magrinho, fino, leve e em forma.
Não tem nem comparação.
Bom, veremos quando setembro chegar.
Como é que vai estar?
Um mês depois de estréias no plantel.
Bustos, Marcel.
Libertadores já não quero mais não.
Eu quero mesmo é ser tricampeão!!!