Geral da Terra, do ar, do mar e da Lua... Alma das flores, das cores, das pessoas nas ruas... Geral de tudo que se vê, de tudo que se ouve, das verdades nuas.

13/02/2007

É aquele medo que parece que paralisa tudo. Ai a cabeça começa funcionar, neurótica. Como forma de fugir, penso em algo banal, algo tosco e insignificante. O tempo retoma o seu curso e eu a minha vida. Só que a cabeça neurótica transforma o insignificante num martelo gigantesco que começa a bater e bater até que aquele medo volta e pára tudo de novo. O lábio é comido, o estômago é corroído por inteiro, o todo é reduzido à nada, cego, surdo, mudo e burro. O ônibus demora a chegar ao seu destino castigando o pensamento. Tudo passa muito rápido na cabeça, mas não esse medo. Ele ficou impregnado e esperando uma derrota, um deslize para gargalhar satisfeito. Pisoteado, quase inexistente, não tenho mais problema. Em segundos, ele volta e encara........quer saber: não é tão grande assim....E lá se foram 40 minutos que nunca mais vão voltar.

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