Futuro

Eu olho para um futuro colorido.
Não só de verde a perder de vista.
Não só de um verde de arroz ou soja.
Mas um verde também do milho, do feijão, da esperança.
Um verde que se mistura com as outras cores.
Com as cores das frutas, dos bichos, da água.
Com o marrom da terra.
Da nossa terra.
Da terra de todos.
Eu vejo um futuro colorido.
Com um verde que se mistura com o vermelho do nosso sangue.
O vermelho da luta, da conquista.
Da conquista da nossa, enfim, liberdade.

(nas fotos, eu na casa do Telmo, filmando parte da produção do assentamento Conquista da Liberdade, em Piratini, e a filha do Lopes com parte da primeira produção do assentamento Fidel Castro, em Santana do Livramento)