Rafa, para retomar aquela questão...
Cuidado com a sugestão!
Segundo o Aurélio....
Anarquista. 1. Relativo ao anarquismo. 2. Diz-se de pessoa partidária do anarquismo; libertário. 3. Diz-se de pessoa dada à anarquia, à desordem. 4. Pessoa anarquista.
Algumas idéias do Anarquismo (sem a ajuda do dicionário)....
Etimologicamnete , a palavra é formada pelo sufixo archon, que em grego significa "governante", e an, "sem", ou seja, "sem governante". O princípio que rege o anarquismo está na declaração de que o estado é nocivo e desnecessário, pois há formas alternativas de organização voluntária.Se a religião, o Estado e a propriedade contribuíram em determinado momento histórico para o desenvolvimento do homem, passam a ser restrições a sua emancipação.No entanto, a tese anarquista da negação do Estado não deve levar as pessoas a pensarem que se trata de uma proposta individualista, pois a organização não coercitiva se funda na aceitação da comunidade.A sociedade estatal possui uma estrutura cuja construção é artificial, pois cria uma pirâmide cuja ordem é impostade cima para baixo. A sociedade anarquista seria não uma estrutura, mas um organismo que cresce de acordo com as leis da natureza, e a ordem natural se expressa pela autodisciplina e cooperação voluntária e não pela decisão hierárquica.Por isso, os anarquistas repudiam até a formação de partidos, já que estes prejudicam a espontaneidade de ação, tendem a burocratizar e exercer formas de poder. Também temem as estruturas teóricas, porque podem tornar-se um corpo dogmático. Daí o anarquismo ser mais conhecido como movimento vivo e não como doutrina. A ausência de controle e de poder torna o movimento anarquista oscilante, sempre frágil e flexível, podendo ficar inativo por muito tempo para surgir espontaneamente quando necessário.Além da crítica feita ao Estado, os anarquistas prevêem que a suspensão da propriedade privada dos meios de produção deve dar lugar a formas de organização que estimulem as ações dos indivíduos livres no corpo coletivo, o que poderia se tornar possível na comuma livre e em empresas dirigidas coletivamente.Da mesma forma repudiam a estrutura hierárquica da Igreja e defendem o ateísmo como condição de autonomia moral do homem, liberto dos dogmas e da noção de pecado: "Para afirmar o homem, é preciso negar Deus".
(Filosofando - Introdução à Filosofia. Maria Lúcia Aranha e Maria Helena Martins)
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